Nascemos com o compromisso de preservar a vida, que nos foi dada gratuitamente pela natureza e sem a nossa participação.

Preservar a vida significa ter saúde, alimentação, moradia, recurso financeiro, família, amigos, trabalho, cultura, aposentadoria, direitos garantidos e fugir dos perigos, das situações de vulnerabilidade e de risco.

A preocupação da pessoa idosa é viver sem problemas e aumentar as atitudes e as ações de defesa, frente às continuas ameaças, que podem abalar a autoconfiança, como as doenças, o declínio das forças físicas e a perda da auto-suficiência. Com o passar dos anos a pessoa deve assumir a idade e se convencer da necessidade de se precaver contra as mudanças e, conforme as dependências, apelar para a ajuda dos familiares, dos parentes, dos amigos, da sociedade e até do Poder Publico. De fato pelo Estatuto do Idoso todo cidadão terá proteção integral com todos os direitos garantidos.

O problema da segurança individual do idoso depende de um equilíbrio que vem de longe, da infância, da juventude e das decisões da vida adulta, quando a pessoa vê a idade maior se aproximar. Esta mudança continua traz outras mais profundas como a solidão, a dependência, a exclusão e até a depressão.

Garantir a própria segurança faz parte do processo de educação para a maturidade, porque ao aparecer das limitações próprias da idade a pessoa idosa deverá assumi-las, transforma-las e inclui-las numa nova organização de vida sem perder o gosto de continuar, esperando por futuro melhor. Entregar-se sem reagir é uma derrota sem retorno a ser evitada antes que aconteça.

Vamos conhecer a experiência das pessoas que chegam aos 80, 90 e 100 anos para descobrir as origens, não somente da longevidade, mas também do gosto de continuar vivendo.

Alfredo Morlini ( Padre Vicente )